
As LENTES DE CONTATO evoluíram muito nos últimos anos e atualmente são uma excelente alternativa – às vezes única – que possibilita uma melhora importante na qualidade de vida dos pacientes (jovens, adultos ou idosos).
Elas permitem a correção de quase todos os graus e representam a terapêutica preferencial – na maioria dos casos – para vários graus de ceratocone, pós-transplante de córnea, pós-cirurgia refrativa, opacidades de córnea e anisometropia (quando há uma diferença muito grande de grau entre os olhos). Pacientes com altos graus de miopia ou hipermetropia geralmente apresentam imagens deformadas com falta de nitidez. Causadas pela grande espessura das lentes dos óculos, essas alterações são praticamente eliminadas com as lentes de contato, além de melhorarem a estética e autoestima.
Existem outras situações em que as LENTES DE CONTATO também podem ser utilizadas:
- ANIRÍDIA (ausência parcial ou total da íris);
- ALBINISMO ou lesões pupilares que causam fotofobia (intolerância a claridade);
- PATOLOGIAS NA CÓRNEA OU ÍRIS, que deixam um aspecto desagradável, nestes casos são utilizadas lentes especiais estéticas;
- Também podem ser utilizadas para PORTADORES DE NISTAGMO (movimentos desordenados dos olhos). As lentes podem diminuir a amplitude dos movimentos e melhorar a visão.
Contudo, o uso de LENTES DE CONTATO, independentemente do caso, altera a fisiologia ocular, podendo levar ao aparecimento de complicações potencialmente graves. Assim sendo, a adaptação de lentes de contato é um ato médico e só pode ser realizada com a avaliação e acompanhamento do oftalmologista que deve fazer um exame completo para certificar-se de que não há doença ocular que impeça o seu uso, quais são os parâmetros adequados, qual o melhor tipo e tempo de uso.
A adaptação de lentes de contato deve ser um processo contínuo, com a supervisão do médico oftalmologista, que perdura por todo o tempo em que o paciente for usuário dessas lentes.