Exames Clínicos (preventivos, periódicos e pré-admissionais)

Você pode prevenir e evitar o estrabismo e o agravamento da ambliopia ou “olho preguiçoso” com um exame simples e indolor, realizado no próprio consultório, em seu filho com até 4 anos de idade. Nem sempre os olhos das crianças se desenvolvem ao mesmo tempo. Algumas vezes é preciso ajudar um deles a crescer. E quando o procedimento é feito na idade correta, a probabilidade de êxito no tratamento é muito grande. O segredo está no diagnóstico precoce.

Os exames com o TONÔMETRO DE APLANAÇÃO e o CAMPO VISUAL medem a pressão intraocular. São realizados no próprio consultório e usados na prevenção, diagnóstico e controle do glaucoma. Se bem diagnosticada e prevenida, é possível estagnar a evolução da doença apenas com medicação tópica. O Glaucoma é doença silenciosa. Quando o paciente percebe, já perdeu uma parte da visão. Cerca de 5% da população mundial adulta tem glaucoma e a maioria não sabe disso.

Pacientes diabéticos ou hipertensos devem ter especial cuidado com os olhos na melhor idade. Com a fundoscopia indireta, um exame simples e indolor realizado no próprio consultório, é possível observar se há degenerações periféricas, descolamento de retina e ainda investigar a presença da retinopatia diabética, problemas que podem afetar gravemente a sua visão.

Utilizado para diagnosticar ou avaliar a evolução de doenças sistêmicas como diabetes e hipertensão arterial. Avalia em que condição se encontra a retina em diversas patologias e indicações  cirúrgicas.

Uma lente especial estuda o ângulo da câmara anterior do olho. Fundamental para o diagnóstico e tratamento do glaucoma.

Com o auxílio de microscópio e material apropriado.

Exames Específicos (realizados no CDOP)

Exame que avalia o Potencial de Acuidade Macular (PAM), ou seja, o
potencial de visão do paciente. É indicado para todo paciente que tem
baixa acuidade visual. E para pacientes que realizarão a cirurgia de
Catarata. Para sua realização é necessária a dilatação das pupilas.

Exame em que são obtidas imagens do fundo do olho depois da injeção da
substância fluoresceína sódica. Indicado para avaliação detalhada em
doenças da retina, como retinopatia diabética, degeneração macular
relacionada à idade, obstruções dos vasos e doenças hereditárias.
Fluoresceína sódica é um corante que, injetado na veia do braço, chega à
circulação do fundo do olho depois de alguns segundos. Assim, obtêm-se imagens consecutivas, durante alguns minutos, com a presença do corante no
fundo do olho. As imagens são digitalizadas em computador e, posteriormente, impressas.

Exame de biometria ultrassônica utiliza ultra-sonografia modo “A” para
obter a medida do comprimento axial do globo ocular, das estruturas oculares. É indispensável para o cálculo do grau da lente intra-ocular (LIO) que substitui o cristalino opaco retirado na cirurgia de catarata. A Biometria Ultrassônica é, normalmente, realizada quando a catarata é muito avançada, não sendo possível a medida pela biometria óptica.

Exame que avalia o campo de visão central e periférico, identificando alterações ou redução da sensibilidade visual. Doenças como Glaucoma, doenças retinianas e do sistema nervoso central. O paciente fixa o olho em um ponto central sem movimentá-lo e dá informação do que está acontecendo através de uma campainha orientada.

Procedimento de aplicação de Yag laser. A cirurgia de catarata pode causar a opacificação da membrana na qual se apóia a lente intraocular em grande percentual de pacientes. Esse quadro pode evoluir com a redução da qualidade da visão, que fica turva. A aplicação do laser é altamente eficaz em eliminar a opacidade da membrana, limpando o eixo visual, restabelecendo a visão do paciente. O tratamento é indolor, feito ambulatorialmente com o
uso de colírio anestésico após a dilatação da pupila.

Exame que mede milhões de pontos em torno de 95% da superfície corneana. A maioria se baseia no princípio do Disco de Plácido, que utiliza a córnea
como um espelho refletor, projetando uma serie de anéis sobre ela. Estes anéis são captados, analisados e codificados em cores, gerando mapas de curvatura. um excelente instrumento para confirmar o diagnóstico de ceratocone, na avaliação de pacientes candidatos a laser, ou ainda, em implantes de lentes intraoculares, mesmo quando os sinais característicos ainda não são observados. A localização do ápice e a progressão da doença podem ser visualizadas quando se analisam os mapas coloridos.

Exame necessário tanto para diagnóstico, quanto para monitoramento de pacientes com Glaucoma. Através de um conjunto de medições realizadas ao
longo do dia pode-se estabelecer a média da pressão intraocular. Para
observar a variação da pressão ocular durante o dia, ela pode ser alterada por condições de sono e luminosidade, entre outros. O exame auxilia no diagnóstico de alguns tipos de Glaucoma, além de permitir monitorar o
controle da pressão com medicamentos em casos de portadores de glaucoma.

Exame de retinografia no nervo óptico que é realizada para se ter a noção de profundidade e obter melhor controle da evolução do glaucoma ou dos casos suspeitos. Registro fotográfico de alterações de disco óptico ou papila. Imagens realizadas com luz branca intensa, para registrar forma, contornos, relevo, tamanho, coloração e escavação do disco óptico, sinais também analisados durante o “check-up” de pacientes portadores de glaucoma. Pode ser solicitado também em caso de hipertensão ocular, edema de papila, 
papiledema, processo inflamatório do nervo óptico (neuriteóptica), tumores na cabeça do nervo óptica (benignos, como melanocitoma) e malignos como melanoma. É necessária a dilatação das pupilas para sua realização.

Procedimento de fotocoagulação retiniana com aplicação de luz de laser, de alta potência, que gera fotocoagulação controlada da camada externa da retina. Indicado para tratamento de doenças da retina, como retinopatia diabética, obstruções venosas e rupturas, entre outras. A ação do laser na retina visa cauterizar os capilares (pequenos vasos sanguíneos), inibir o crescimento de novos vasos sanguíneos e aumentar a aderência para evitar o seu descolamento. É necessária a dilatação das pupilas para sua realização e uso de colírio anestésico para maior conforto.

Procedimento de aplicação de um laser específico na região da malha trabecular, eliminando células pigmentadas deixando outras estruturas intactas, resultando na facilitação do escoamento do líquido intraocular (humor aquoso). Esta aplicação do laser pode ser repetida. É indicado para pacientes com glaucoma de ângulo aberto e hipertensos oculares, podendo reduzir o número de medicações utilizadas, devido à dificuldade para administrar os colírios controlados, além dos altos custos envolvidos.

Exame realizado para análise do ângulo entre a Córnea e a íris, por onde é
feito o escoamento do humor aquoso, que é importante para regular a
pressão intraocular, e da câmara anterior. Mostra qual o aspecto do ângulo formado entre a córnea e a íris. É essencial na avaliação e no tratamento de pacientes portadores ou suspeitos de glaucoma. Além disso, é indicado para estudo de tumores de íris, de trauma ocular ou suspeita de outras anormalidades.

Procedimento para a regulagem da pressão intraocular, que faz com que o humor aquoso, um líquido produzido para a nutrição da córnea e do
cristalino, não acumule e nem cause pressão entre as câmaras anterior e posterior dos olhos. Consiste em efetuar um pequeno furo na periferia
da íris na zona menos espessa da íris, usando laser yag. Para isso, é aplicado colírio anestésico e a instalação de pilocarpina 1% que estica a íris e facilita a penetração do laser. Pacientes que apresentam quadros de fechamento angular, como glaucoma, hipermetropia, nanoftalmia, catarata e uveíte, são orientados a realizar o procedimento.

Exame que tem a função de mapear toda a estrutura da Retina, Nervo Óptico, 
mácula e vasos. Compost0 de dois exames: a oftalmoscopia binocular
indireta (OBI) e a biomicroscopia de fundo. A oftalmoscopia binocular
indireta utiliza um aparelho com fonte de luz adaptada à cabeça do médico. Ele projeta essa luz no fundo de olho do paciente e sua imagem refletida é captada numa lente segurada pelo médico. A biomicroscopia de fundo é realizada com o paciente sentado no aparelho lâmpada de fenda e o médico utiliza, em geral, uma lente especial. Esses são exames fundamentais e são os mais utilizados para o diagnóstico e acompanhamento dos problemas da retina, pois permite a visão detalhada, de todas as estruturas da retina, nervo óptico e vítreo, inclusive alterações na periferia da retina. Indicado para avaliar e acompanhar doenças oculares, como Descolamento de Retina, Doenças da Mácula, degenerações, tumores, oclusões vasculares, hemorragias e infecções patologias, além de ser útil na avaliação da evolução de patologias neuro-oftalmológicas e sistêmicas, como diabetes e hipertensão arterial. Este exame é indicado para avaliar a retina de forma global, dando especial atenção para a região periférica. É necessária a dilatação das pupilas
para sua realização.

Exame de imagem que possibilita a visualização das células do endotélio, a camada mais interna da córnea. É um exame computadorizado, de não contato, que estima a densidade celular, tamanho e forma destas células, e a
presença de depósitos, mostrando a vitalidade do endotélio dentro de uma
área de 1mm quadrado da córnea. É realizada sempre que há suspeita de 
alteração do endotélio corneano e também no pré-operatório de cirurgia
de catarata.

O exame de OCT de RETINA tem a função de analisar detalhes anatômicos e da escavação do nervo óptico. Ele fornece dados precisos da camada de fibras nervosas da retina (RNFL), da mácula e do nervo óptico. É o único exame capaz de ver detalhadamente em três dimensões, especificamente a região da Retina. Está indicado principalmente no diagnóstico de alterações
retinianas, como na Retinopatia Diabética Descolamento de Retina, Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), Buraco Macular e
acompanhamento de cirurgias e procedimentos na retinianas. É necessária a dilatação das pupilas para sua realização.

O exame de OCT de PAPILA é o único exame capaz de ver detalhadamente em três dimensões, especificamente a região do nervo óptico e camada de fibras nervosas da retina (RNFL). Entre as doenças detectadas, estão o Glaucoma, Suspeita de Glaucoma e História Familiar de Glaucoma. É observado claramente as estruturas internas do olho. Assim, os problemas podem ser tratados antes mesmo que se desenvolvam e progridam. É necessária a dilatação das pupilas para sua realização. 

O exame de PAQUIMETRIA ULTRASSÔNICA é indicado para medir a espessura da córnea através de uma sonda de ultrassom. O aparelho mede em um
instante 25 vezes a espessura, calculando a média e o desvio-padrão destas medidas. Utilizado em casos de glaucoma, ceratocone, cirurgia refrativa, transplante de córnea, edema de córnea e várias outras doenças que podem ocasionar alteração na espessura corneana. Para isto é utilizado colírio anestésico para maior conforto do paciente, pois a sonda do aparelho toca levemente a córnea.

Responsável por medir o diâmetro pupilar em pacientes com pré-operatório de cirurgias refrativas.

Exame em que são obtidas imagens do fundo do olho. Indicado para documentar e acompanhar as doenças da retina, coroide e nervo óptico.

Exame que verifica de forma indireta a capacidade de drenagem do humor aquoso (líquido interno do olho) , ou seja, medida da pressão intraocular após
ingestão de 1 litro de água em 5 minutos. O Teste de Sobrecarga Hídrica é indicado para diagnosticar e acompanhar pacientes com suspeita de glaucoma. A finalidade é verificar como um determinado olho se recupera de uma elevação transitória da pressão intra-ocular. O pico de pressão ocular obtido durante a realização do teste se correlaciona com o pico de pressão que ocorre durante as 24 horas do dia.

Exame que proporciona simultaneamente a medida das curvaturas e elevações anterior e posterior da córnea (topografia); mapa paquimétrico; análise em 3D da câmara anterior; medida do diâmetro corneano; avaliação do ângulo da câmara anterior; cálculo de índice I-S, que auxilia no diagnóstico de ceratocone, densitometria corneal e cristalino e pupilometria. Indicado para pacientes candidatos à cirurgia refrativa, ceratocone e outras alterações corneanas.

Exame que tem por finalidade medir a Pressão Intra-Ocular (PIO), fundamental para o diagnóstico de glaucoma e controle da resposta aos colírios para tratamentos.

Exame em que o equipamento tem uma  sonda que emite ondas de ultrassom (sons com frequência além dos limites percebidos pela audição humana) que refletem ecos quando entram em contato com a estrutura ocular do paciente. O exame pode ser realizado pelo módulo A, que é a representação acústica unidimensional na qual os ecos são representados como oscilações verticais. Ou no módulo B, em que a representação acústica é bidimensional, permitindo a visão panorâmica do olho e da órbita e a análise das formas e estruturas. É solicitado sempre que o médico não consegue visualizar o fundo do olho
devido a opacidades de córnea, cristalino ou vítreo, ou quando necessita de uma visualização da parte posterior ao globo. Também auxilia no diagnóstico dos tumores, hemorragias vítreas, corpos estranhos intraoculares, deslocamentos de retina e phthisis bulbi. É um método semiológico de grande importância, indicado sempre que houver necessidade de avaliar as condições internas do globo ocular e órbita.

Exame de ecografia de alta freqüência do segmento anterior do olho, que
estuda a córnea, íris, corpo ciliar, cristalino, lente intra-ocular (quando presente), coróide e retina periférica. Muito útil no diagnóstico e acompanhamento do crescimento de tumores de íris e do corpo ciliar. Solicitada também em casos de glaucoma, para avaliação do ângulo iridocorneano, íris plateau, posição da íris e do corpo ciliar. O exame de UBM permite o diagnóstico de cistos de íris, resquícios corticais após facoemulsificação, estudo da posição das alças da LIO (lente intra-ocular), avaliação da extensão de descolamentos periféricos de retina e-ou coróide,
detecção de corpo estranho no segmento anterior, integridade (ou ruptura) da
cápsula posterior e da zônula e avaliação de esclerites e episclerites, entre outros.

Exame para diagnóstico da síndrome do olho seco.

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